quarta-feira, 6 de julho de 2016

Drogas na gravidez

Efeito das drogas na gravidez
Os efeitos das drogas na gravidez podem ser observados na mulher e no bebê. Além dos efeitos citados, o consumo de drogas durante a gravidez pode levar a aborto ou ao parto pré-maturo, podendo provocar restrição do crescimento, baixo peso para a idade gestacional e má formação congênita.
Depois do nascimento do bebê, ele poderá sofrer uma crise de abstinência das drogas pois o seu organismo já estará viciado, sendo que o bebê poderá ter sintomas como chorar muito, ficar muito irritado e terá dificuldade para se alimentar, dormir e respirar, necessitando de internamento hospitalar.
Além disso, existem drogas que são usadas para produzir efeitos benéficos no organismo para o tratamento de doenças, sendo considerados medicamentos, como morfina ou antidepressivos, por exemplo.
Todas as substâncias consumidas pela mãe (saudáveis ou não) têm efeitos sobre a criança que está em gestação. Para saber as conseqüências do consumo de drogas durante a gravidez é necessário considerar as características de cada uma delas. 

O álcool consumido pela mãe passa diretamente pela placenta. Quando este hábito é muito freqüente podem ocorrer alterações fetais importantes, especialmente na face e no desenvolvimento neurológico da criança. Embora o ideal seja que a gestante não tome bebidas alcoólicas, se ela beber socialmente deve ser com moderação e nunca com o estômago vazio. É bom lembrar que na gravidez o limiar de tolerância diminui e com pouca bebida a mulher pode ficar tonta. 

Os efeitos do cigarro também são danosos ao bebê, durante a gravidez. Um dos mais sérios refere-se à diminuição do volume dos vasos sangüíneos, causada pela nicotina, o que afeta diretamente o cordão umbilical, por onde passa toda a alimentação do bebê. Se as artérias e a veia do cordão tiverem seu calibre diminuído, há menos sangue, menos oxigênio e menos alimento para o bebê. As mulheres fumantes têm, na maioria dos casos, filhos com baixo peso e maiores riscos de contrações, abortos e partos prematuros. Às fumantes inveteradas, os médicos recomendam que diminuam sensivelmente o número de cigarros e tentem eliminá-los a partir do quarto mês de gravidez. 

Estudos sugerem que o uso de maconha durante a gravidez provoca dificuldades de desenvolvimento fetal e há evidências de que pode aumentar a possibilidade de defeitos congênitos e distúrbios de comportamento nos primeiros anos de vida da criança. 

A cocaína causa no bebê os mesmos efeitos tóxicos provocados na mãe, além da possibilidade de problemas cardíacos e falta de oxigenação. 

Quanto aos medicamentos, qualquer um deles só pode ser utilizado pela gestante com prescrição médica e é totalmente contraindicado o uso de inibidores de apetite, tranqüilizantes e ansiolíticos.
Finalmente convém lembrar que o consumo de drogas afeta a mulher também do ponto de vista psicológico e social, o que pode prejudicar o equilíbrio emocional e físico de que ela necessita durante a gravidez e a amamentação, para o seu bem-estar e o da criança. 

“O álcool atinge o feto durante todo o período da gestação, afetando várias estruturas importantes que trarão consequências para a criança. São lesões irreversíveis”, explica a pediatra Conceição Aparecida de Mattos Segre, coordenadora do grupo de trabalho sobre os efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo. 

A maconha


O conhecimento a respeito da neurobiologia da maconha vem mudando dramaticamente na última década. Foram descobertos dois tipos de receptores (estruturas orgânicas que se ligam aos componentes químicos da maconha e permitem sua ação dentro das células), que receberam o nome de CB1 e CB2, estes se localizam principalmente no cérebro e nas células do sistema imune.

Dentro do cérebro, estes receptores estão concentrados no sistema límbico, no córtex cerebral, no sistema motor e no hipocampo. Essas localizações explicam, em parte, os sintomas provocados pela maconha, como as alterações do estado mental, as mudanças de humor e as alterações da coordenação motora.

O Uso Medicinal da Maconha (Cannabis sativa): Em resposta à pressão pública para a aprovação do uso medicinal da maconha, o órgão responsável pelo controle de medicamentos dos Estados Unidos (the Office of National Drug Control Policy, Washington,DC) patrocinou um estudo realizado pelo Institute of Medicine. Este tinha como objetivo avaliar as evidências científicas dos benefícios e dos riscos do uso da maconha na medicina. Baseou-se em conhecimentos científicos e populares e foi validado por especialistas no assunto. O estudo foi publicado na revista Archives of General Psychiatry de junho de 2000.
è DOR: Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Porém, mais estudos devem ser feitos para estabelecer a magnitude e a duração deste efeito, nas diversas condições clínicas. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós-operatório, com trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula), com neuropatia periférica, em fase pós-infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

è ANTIEMÉTICO: Muitos oncologistas e pacientes defendem o uso da maconha, ou do THC (seu principal componente já estudado) como agente antiemético. Mas quando comparada com outros agentes, a maconha tem um efeito menor do que as drogas já existentes. Contudo, seus efeitos podem ser aumentados quando associados com outros antieméticos. Dessa maneira, o uso da cannabis na quimioterapia pode ser eficiente em pacientes com náuseas e vômitos não controlados com outros medicamentos.

è ESPASMO MUSCULAR:  A maconha afeta o movimento, e estudos tem demonstrado que ela pode ajudar no controle do espasmomuscular (encontrado na esclerose múltipla ou no traumatismoraquimedular). Mas as pesquisas que avaliaram essa capacidade da maconha devem ser analisadas com cuidado, uma vez que, outros sintomas associados a estas doenças, como a ansiedade, podem aumentar os espasmos, e nesse caso, a maconha poderia ter sua ação diminuindo a ansiedade e não controlando o espasmo propriamente dito. Por isso, os autores acreditam que mais estudos devem ser realizados para se confirmar esse efeito da maconha. 

è MOVIMENTOS DESORDENADOS: Estudos em animais demonstram que o uso da maconha pode estimular os movimentos em doses baixas e pode inibí-los em doses altas. Esta característica pode ser importante para o desenvolvimento de tratamentos para as desordens motoras na doença de Parkinson. Os autores acreditam que novos estudos devem ser feitos para avaliar a quantidade exata da droga que pode ser eficiente no tratamento dessa condição.

è EPILEPSIA: O principal objetivo do tratamento da epilepsia é impedir completamente as crises. Os estudos a esse respeito ainda estão se iniciando, e muitas vezes as crises não foram inibidas com o uso da maconha, portanto, os autores acreditam que pesquisas com pessoas ainda não devem ser indicadas.

è CONCLUSÃO: Resumindo, os dados indicam um efeito terapêutico modesto, particularmente, no controle da dor, alívio de náuseas e vômitos, e estimulação do apetite. Seus efeitos foram melhores estabelecidos para o THC. Mas a maconha possui vários outros componentes que não tem seus efeitos estudados, e que podem trazer muitos riscos. Os dados atuais não afastam e nem dão suporte para a hipótese de que o uso medicinal da maconha poderia aumentar o uso ilícito dessa droga. Ao final do estudo os autores concluíram que o futuro do uso terapêutico da maconha está associado com o desenvolvimento de substâncias puras, e não com o fumo da mesma.






Consequências do uso das drogas em longo prazo





•             O uso de todo o tipo de drogas, além de provocar efeitos imediatos também pode provocar alterações para o resto da vida, como: câncer, lesão no fígado, doenças contagiosas, alterações na capacidade de pensar, problemas cardíacos e mau funcionamento dos rins. Destruição de neurônios, que diminuem a capacidade de pensar;
•             Desenvolvimento de doenças psiquiátricas, como psicose, depressão ou esquizofrenia;
•             Lesões no fígado, como câncer hepático;
•             Mau funcionamento dos rins e dos nervos;
•             Desenvolvimento de doenças contagiosas, como AIDS ou Hepatite;
•             Problemas do coração, como infarto.
O consumo de drogas também pode levar à morte precoce e, por isso, é importante que cada dependente seja devidamente tratado nas clínicas de recuperação para drogados. Além disso, a família também é afetada, provocando desiquilíbrio devido aos comportamentos descontrolados e ao isolamento da família e da sociedade.
 O que pode acontecer ao ingerir drogas:
A ingestão de elevadas quantidades de droga, que é uma sustância tóxica, pode levar ao mau funcionamento de órgãos como pulmões e coração, podendo provocar a morte por overdose.
Na maioria dos casos, após o consumo de droga, os primeiros sintomas de overdose incluem euforia, perda do controle, agressividade, náuseas e sangramento pelo nariz e, quando não há socorro médico pode ser fatal.
Os sintomas de overdose e o risco de morte também podem acontecer quando um indivíduo transporta drogas no estômago, ânus ou vagina porque basta uma pequena quantidade de substância entorpecente na corrente sanguínea para que possam ocorrer alterações como infarto, mau funcionamento do fígado, esquizofrenia, ou até mesmo a morte.

Anfetaminas e o sistema nervoso

Quando chega ao cérebro, a anfetamina induz o aumento de neurotransmissores, como a dopamina. Com este aumento da “velocidade” da atividade cerebral, instalam-se várias condições que se manifestam a nível psicológico, sistêmico, circulatório, cardíaco, do fígado, oftalmológico, pele, respiratório, muscular e rins. 
Ao nível psicológico, os efeitos começam por revelar sensação de bem-estar e euforia, acompanhados por um sentimento de invencibilidade e auto-estima elevados.

No caso da metanfetamina, este efeito pode acontecer poucos segundos depois de ter sido tomada a droga. 
A via de administração habitual, como medicamento, é normalmente oral. Este meio de toma do medicamento faz com que os efeitos não sejam tão rápidos. O mesmo não acontece no uso recreacional da droga, que é tomada de modo intravenoso, intramuscular, insuflação entre outras.


MAIS INFORMAÇÕES:


Coisas para saber sobre o Ecstasy


  • De acordo com os usuários, o ecstasy é capaz de causar uma forte “empatia com os outros”, além de bem-estar, conforto e excitação.
  • Um dos efeitos curiosos do ecstasy é a hipersensibilidade do tato. O toque de outra pessoa tem efeito multiplicado no corpo. É como se toda a pele do usuário se transformasse numa zona erógena super-sensível. Não é sem motivo que muitos jovens se tocam o tempo todo ou se envolvem em grande abraços coletivos durante as raves – festas movidas a música eletrônica.
  • O ecstasy é ingerido por via oral no formato de comprimido – normalmente do tamanho de uma aspirina.
  • Segundo os especialistas, o ecstasy é uma roubada. Ele leva a complicações que vão de amnésias temporárias a desidratação, aumento da temperatura corporal (hipertermia), náusea, tensão muscular e exaustão extrema . A overdose provoca hipertensão e perda de consciência. Ainda não há provas concretas, mas suspeita-se que esse tipo de droga provoque lesões cerebrais.
  • Acredite se quiser, mas boa parte das mortes de usuários do ecstasy é provocada pela elevação anormal da temperatura corporal (lembrando que além de estimulante, a serotononina aumenta a temperatura). Quando o corpo atinge a temperatura de 41 graus, o sangue pode coagular e a pessoa morrer de parada cardíaca.
  • A quantidade de serotonina no cérebro de um usuário é de 50% a 80% a mais do que no cérebro de uma pessoa que não tomou esse tipo de metanfetamina.
  • A fama de estimulante sexual do ecstasy não passa de boato. 
MAIS SOBRE O ECSTASY

Efeitos e consequências de drogas "comuns"

Olá, leitor!
Nesse post trazemos alguns efeitos e consequências do uso de algumas drogas "comuns" atualmente.
Vamos lá!


  • Cocaína 
Num primeiro momento a cocaína serve como estimulante, acaba com o apetite e é anestésica. Porém com o tempo os efeitos colaterais aparecem, alguns deles estão listados na imagem a seguir:



  • Ecstasy
Produz sensação de bem estar, e diminui ansiedade e medo.
Como efeito colateral o usuário pode sofrer desidratação e ser levado a morte


  • Anfetaminas

Se concentra nos rins, pulmões e no cérebro
Causam dependência


  • LSD

Amplia a sensação sonora e visual do usuário, e até mesmo algumas sensações físicas e psicológicas
Podem causar paranoia, crise de pânico ou confusão

  • Heroína
Anestésico, dá sensação de euforia e bem estar
Tem uma desintoxicação difícil
Causa náuseas, dores físicas e diarreia

Algumas das drogas mais perigosas do mundo:

Olá !
Que drogas não fazem bem à saúde todos sabemos, mas você sabe quais as drogas mais perigosas do mundo? Nesta postagem trazemos uma pequena lista com alguma delas, vamos lá!



                       


  • DIPT (Diisopropiltriptamina)
Droga alucinógena administrada por via oral que não afeta a visão, mas a audição
Dura de 3 a 6 horas
Uma dose excessiva pode causar fortes dores de ouvido e falta de coordenação extrema



  • Bromo-Dragonfly (Libélula)
"Versão ornamentada do LSD"
Alucinógeno, os que ingerem descrevem como "uma viagem ao inferno"
Dura até 3 dias
Chamada de Bromo-Dragonfly, pois sua estrutura molecular parece com uma libélula
Causa convulsões, espasmos e constrição dos vasos sanguíneos, em casos graves é necessária a amputação de membros



  • Krokodil
Produz efeitos semelhantes aos da Heroína, porém com um custo mais baixo e efeitos secundários extremamente perigosos
Literalmente devora a carne dos que a consomem
Chamada assim pois sua tendencia é transformar a pele de quem consome em algo assustador
Seu uso intensivo deixa a carne morta, podendo chegar a apodrecer os ossos



  • Escopolamina
Produto químico conhecido como "respiração do diabo"
Quando soprado ao rosto ou misturado em bebidas torna a vítima vulnerável, sem capacidade de controlar suas ações

  • DMHP (Dimethylheptylpyran)
Conhecida também como "maconha sintética"
Uma dose de 1 mg pode fazer uma pessoa dormir por 3 dias



  • Rimonabanto
Droga utilizada por pessoas com o intuito de perder peso
Chega a causar distúrbios psiquiátricos graves, depressão e pensamentos suicidas



  • Etorfina
5000 vezes mais potente que a Heroína
Funciona como a Morfina e Heroína, porém é muito mais forte, chegando a matar instantaneamente os humanos
Só o contato com a pele é o suficiente para causar overdose